quarta-feira, 31 de maio de 2017

Mandala – qual o significado?


Em algum momento, você certamente já viu uma mandala: um desenho em formato circular e bastante colorido.

Mandala – qual o significado?
No entanto, talvez não saiba que ela é muito mais do que isso.
Mandala: significado
A palavra mandala significa círculo, mas não apenas enquanto formato geométrico.
Ela se refere ao círculo mágico, sendo considerada como um símbolo universal de integração e harmonia.
Nenhum texto alternativo automático disponível.Nesse sentido, o formato circular representa uma concentração de energia.
Em várias línguas presentes em uma região da Ásia chamada Península Indostânica, a mandala significa círculo.
Mas em um sentido mais amplo, ela é um diagrama que pode representar tanto um mantra quanto algum outro atributo divino.
Na tradição budista, por exemplo, a mandala enquanto diagrama se remete a uma mansão sagrada, ou seja, o palácio onde vive uma divindade.
Em algumas cerimônias, é comum que mandalas sejam construídas com areia em cima de uma plataforma e, no final, essa areia é jogada em um rio, para representar a difusão das bênçãos.
Hoje em dia, ela é usada como objeto de decoração no mundo todo, sendo associada não só ao equilíbrio e à harmonia, mas também à eternidade, por seu formato circular.
Origem da mandala
Já conhecemos a etimologia da palavra, mas ainda não sabemos onde esse objeto surgiu.
As primeiras mandalas de que se tem registro são do século VIII e eram usadas como instrumentos de meditação no Tibete.
É característica da cultura não apenas tibetana, mas também budista conforme já foi mencionado e hindu.
No Extremo Oriente, a maior associação das mandalas é com o sagrado.
Elas fazem parte de rituais de cura e de orações.
Na sociedade ocidental, as mandalas podem ser vistas com facilidade compondo vitrais de igrejas católicas.
Além disso, elas fizeram parte da arte sacra que se destacou no final da Idade Média, do século XVI ao XVIII.
As cores da mandala
As cores usadas nas mandalas estão relacionadas com a psicologia das cores, corrente que afirma que cada cor é capaz de evocar determinadas sensações.
É por isso que a mandala pode ser usada na decoração como forma de trazer equilíbrio ao ambiente e até em psicoterapia.
Dentro desse conceito, o laranja remete ao elemento terra, sugere impulso, energia e bom humor.
O azul é capaz de evocar otimismo, segurança e confiabilidade, além de ser a cor símbolo das bênçãos divinas na China durante a antiguidade.
O verde desperta a sensação de tranquilidade e cura, enquanto o violeta está ligado à espiritualidade.
Tipos de mandala
As mandalas de ensinamentos são usadas para traduzir um conhecimento filosófico e religioso em que cada traço se refere a um aspecto desse conhecimento.
As mandalas de areia são instrumentos de rituais e simbolizam a impermanência do ser humano.
Já as mandalas de cura são elaboradas para meditação e busca de paz interior, sendo mais intuitivas do que as de ensinamentos, por exemplo.
Alguns símbolos se repetem em mandalas, como sinos (sabedoria feminina) ou a roda de oito raios (caminho para a sabedoria), por causa do que significam.

Ciganos do Astral


Ciganos representam vida, entusiasmo e calor.

Ciganos do Astral
Muitos perguntam quem são os espíritos ciganos que vemos se manifestarem mediunicamente. Estes, geralmente, apresentam-se em templos espiritualistas, através dos médiuns de incorporação.
São entidades muito fortes. Trabalham no plano astral ajudando-nos a superar os mais diversos desafios. É muito comum relacionar os trabalhos destas entidades com questões afetivas e financeiras. No entanto, podem nos ajudar em qualquer área de nossa vida.
Gostam do brilho das luzes, do colorido, enfim, gostam de tudo que representa entusiasmo. Suas cores favoritas são: vermelho, dourado e, em alguns casos, o verde.
Simpatizam com alguns agrados, tais como velas, flores, frutas, etc. Apreciam condimentos, como cravo, canela, dentre outros.
O futuro, o enigma e o destino são assuntos de total relevância para estas entidades. Em razão disto, são guias espirituais de muitos tarólogos e demais sensitivos.
A imagem pode conter: 1 pessoa, bebidaO oráculo mais utilizado por eles é o baralho.
Entretanto, leem a sorte através de outros métodos, como runas, dados, leitura de mãos, borra de café e muitos mais.
Ressalta-se que hoje em dia, encontra-se à venda baralhos ciganos, Tarot cigano. Mas qualquer baralho é baralho para o cigano.
Para quem está necessitando de sorte em sua vida, recomenda-se um agrado. Pode colocar-se uma cesta de frutas com uma garrafa de vinho em um lindo jardim. Enfeite a cesta com fitas coloridas e moedas. As frutas podem ser sortidas, dando preferência para as de cor vermelha. Acenda uma vela de cor vermelha ou amarela.
Se você está à procura de amor, poderá tomar um banho cigano. Bem simples, utilize 7 paus de canela, 7 punhados de cravo, 7 gotas de essência de flor de laranjeira, mel, 7 punhados de erva doce, uma "pequena" pitada de noz moscada ralada e 7 gotas de perfume de alfazema. Este é um banho que serve tanto para homens quanto para mulheres. Caso não tenha perfume de alfazema, você poderá substituir por seu melhor perfume.
Quem desejar poderá adquirir, nas casas do ramo, uma imagem cigana. Coloque em um local especial de sua casa. Deposite ao lado dela uma taça de vinho que deverá ser trocada semanalmente. Acenda velas e incenso uma vez por semana. Embora a cor favorita seja vermelha, recomendo que a vela que se acende dentro de casa, seja de cor branca. Assim, você poderá colocar ao pé da imagem moedas e fazer seus pedidos, lembrando, é claro, do bom senso.
Os ciganos do astral, conhecidos como "Povo do Oriente", trazem a magia dos povos árabes e da Índia. Nômades como são, viajaram por todo o mundo, trazendo consigo os mistérios deste mundo e do outro.
Suas vestimentas se familiarizam com o povo Hindu com uma influência ibérica. Gostam de tecidos e tapetes orientais. Suas danças são um misto de passos que vão desde as danças típicas árabes até as mais conhecidas em Portugal e Espanha. Quanto ao sotaque, através da psicofonia, percebe-se algo parecido com um "portunhol", uma vez que há forte influência da cultura espanhola. Reitero aqui, que me refiro aos ciganos do plano astral, diferentemente dos ciganos, ora encarnados na Terra.
Há uma divergência na associação das características dos ciganos do astral e da etnia cigana, que vive hoje uma encarnação em nosso mundo. Os ciganos que conhecemos, ou melhor, as ciganas que aparecem em praça pública lendo as mãos, possuem suas características próprias, alinhadas ao clã a que pertencem. Estas, quando brasileiras, tem certa influência da América espanhola. Seja na vestimenta, seja na música, no modo de dançar, de cozinhar, etc. O Brasil concentra, na maioria, ciganos do clã "Calom". Entretanto há outros como Kalderash, Matchuiaya, etc. Cada qual com características diferentes.
Esta breve exposição sobre a etnia cigana é apenas pra mostrar que não podemos confundir um cidadão cigano com uma entidade cigana. Estas entidades, assim como nós, tiveram várias experiências no ciclo reencarnatório. O que não quer dizer que tenham, obrigatoriamente, vividos como ciganos em suas últimas encarnações. Lembre-se: no universo, energias semelhantes se atraem.
Tais entidades trazem para o Ocidente a magia do Oriente, visto que em tempos passados, outras formas de viver a espiritualidade foram praticadas aqui na Terra. Assim, estes espíritos possuem conhecimentos milenares sobre como chegar ao Criador em sintonia com as forças da natureza, razão pela qual gostam de campos e lugares floridos.
Sentem paixão pela liberdade e por todas as pessoas que comungam com este sentimento. Para um cigano, a estrada é seu templo; as estrelas, seus guias; a mãe Terra, sua morada; e o universo, seu jardim.
Bem, estas são algumas minúcias de um povo muito misterioso, cujo conhecimento é inesgotável.
Coloco-me à disposição para sanar eventuais dúvidas e demais curiosidades a respeito destes lindos e amados "ciganos do astral".
Autor Ronaldo Figueira - paraoronaldo@hotmail.com

Água Marinha: a belíssima pedra da coragem e felicidade

A pedra que tem propriedades curativas e que proporciona paz, felicidade e bons relacionamentos
Nenhum texto alternativo automático disponível.A Água Marinha por sua tonalidade azul do mar e do céu, tem efeito calmante que reduz o estresse e tranquiliza a mente.
Ela proporciona boa disposição de espírito, clareza de pensamento e bem estar geral.
Nos tempos antigos, a pedra Água Marinha era o talismã dos Marinheiros e protetora das sereias.
Os Árabes e Gregos apreciavam-a como a pedra do amor, alegria e sorte no matrimônio.
Significado da Pedra Água Marinha
É símbolo da felicidade e da juventude. Conhecida como a “Pedra dos Marinheiros”.
Ela transmite clareza de visão mental e da onisciência.
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Efeitos nos aspectos mental, emocional e espiritual
Á Água Marinha tem o poder de eliminar pensamentos ruins captados de outras pessoas, aguça o raciocínio e desfaz confusões.
No estado emocional, essa pedra ameniza medos e aumenta a sensibilidade.
No aspecto espiritual, a Água Marinha amplia a intuição e ativa a clarividência.
Efeito nos chakras
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A pedra Água Marinha protege a aura e alinha os chakras, limpando o chakra da garganta e proporcionando a comunicação a partir de um plano superior.
A pedra Água Marinha usada no processo de cura física
Ela é uma pedra muito útil para dores de garganta, glândulas inchadas, problemas de tireóide, ela revitaliza os olhos, maxilares, dentes, estômago e regula os hormônios.
Signos e Profissões associados à Água Marinha
Os nativos dos signos de Touro, Gêmeos, Libra, Escorpião, Aquário e Peixes podem ser muito beneficiados com a energia positiva da lindíssima Água Marinha.
A Água Marinha por seu poder de proporcionar tranquilidade, boa disposição, coragem, bons relacionamentos e atuar no chakra da garanta, pode beneficiar positivamente as seguintes profissões: Ator, Cantor, Secretária, Telefonista, Dentista e Mergulhador.
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Usos e aplicações típicas da Água Marinha
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Auxiliar na meditação (facilita, protege e auxilia a atingir estados mais profundos)
Purificação do corpo físico e mental
Fortalecer a intuição e despertar os Chakras superiores
Confecção de jóias (por sua belíssima cor e brilho)
Pedra de proteção contra más influências e energias negativa
Limpeza energética da Água marinha
Para realizar a limpeza da sua pedra Água Marinha, você deve encher um recipiente com água, adicionar sal e deixar a pedra ficar nessa água durante uma noite.
Fontes, bibliografia e referências
A Bíblia dos Cristais, Autor: Judy Hall, Editora: Pensamento
Love is in the Earth, Autora: Melody, Editora: Earth Love Books
Gemas do Mundo, Autor: Walter Schumann, Editora: Ao livro técnico SA
Pedras Preciosas e Outros Minerais, Autor: G. Brocardo, Editora: Siciliano
Caminho das Pedras, Autor: Antonio Duncan, Editora: Nórdica

Jaspe Vermelho



Jaspe Vermelho é uma pedra que proporciona harmonia entre o corpo e a mente; auxilia na compreensão do matrimônio, profissão e amizade.
É uma pedra de apoio que oferece segurança a personalidades frágeis.
Jaspe foi, sem dúvida, uma das pedras mais importantes dos tempos antigos e, hoje em dia, continua a ser muito apreciada.
É bastante poderosa contra o mau olhado e feitiços de magia negra, pois destrói o fluxo negativo dessas energias ruins.

A pedra da proteção, promove a obtenção de saúde e felicidade: Jaspe Vermelho
A imagem pode conter: comidaSignificado da Pedra Jaspe Vermelho
É conhecida como a pedra de proteção.
Simboliza a força física e a força de vontade, assim, é usada também como pedra de poder.
Efeitos para o corpo e psique
Comprar Jaspe VermelhoJaspe Vermelho é uma pedra poderosa indicada para o sistema nervoso, controle da pressão arterial, mais qualidade no sono, benéfica para bexiga, fígado, estômago, baço, excesso de peso e para estancar sangramentos.
Ajuda a curar as feridas do corpo, a cessar hemorragias, melhora o fluxo sanguíneo, resolve a impotência sexual.
Em casos de gravidez, diminui as náuseas e previne frequentes vômitos, proporcionando às gestantes uma gravidez cheia de harmonia e amor ao bebê.
Proporciona harmonia interior, que se traduz em mais satisfação e compreensão no matrimônio, na amizade e no exercício da profissão.
Na meditação, a penetração sobre o chacra impele as forças do Jaspe sobre a circulação sanguínea em todo o nosso corpo. Com ele conseguimos uma fase de distensão e sentimos a nossa alma liberta de bloqueios e constrições.
Efeitos nos chakras
Jaspe Vermelho relaciona-se com os chakras inferiores, em especial com o chakra da raiz. É utilizada em terapias, para melhorar a vitalidade, a energia sexual e a capacidade de conceber.
Signos e Profissões associados à pedra Jaspe Vermelho
Os nativos do signo de Áries podem beneficiar-se muito com essa pedra.
Por ser uma poderosa pedra de proteção, pode ajudar e proteger os Policiais, Seguranças e Terapeutas.
Características e Curiosidades
O Jaspe é outro membro da família das Calcedônias. Encontrado no mundo inteiro, ele aparece nas variedades vermelha, amarela, verde ou marrom.
Muitos especialistas em curas sugerem seu uso em elixires, porque não superestimularão nenhuma parte do corpo. (Veja o Glossário para encontrar mais detalhes sobre elixires.)
De fato, esta pedra é considerada mais eficaz se usada por um longo período de tempo, pois ela trabalha lentamente.
Qualquer benefício de Jaspe leva tempo para acontecer, por ele ser um trabalhador metódico e meticuloso.
Contudo o resultado total do uso prolongado do Jaspe em práticas de cura será a unificação de todos os aspectos de sua vida.
Com paciência, qualquer pessoa usando o Jaspe sentirá uma continuidade de espírito e de corpo que pode melhorar grandemente tanto o trabalho quanto o lazer.
Alem disso, cada cor do Jaspe tem qualidades específicas quando usada sozinha.
Na antiguidade, o Jaspe tinha uma grande reputação como provocador de chuvas. O autor de Lithica, no século IV, escreve:
Os deuses propícios ouvirão com atenção às preces, daqueles que usam o verde Jaspe polido, sua gleba seca, ele saciará com chuvas e enviará água para encharcar a terra.
Talvez a coloração verde da pedra tenha sugerido sua associação com campos verdes.
No século IV, o Jaspe era reconhecido como dispersador de espíritos malignos e protetor daqueles que o usavam contra mordidas de criaturas venenosas.
Um autor anônimo alemão do século XI ou XII assegurava que, se o Jaspe fosse colocado em uma mordida de cobra, o veneno seria totalmente absorvido da ferida.
O Jaspe era incrustado em Ouro e usado sobre o peitoral dos grandes sacerdotes no tempo de Aarão.
A literatura sugere que o Jaspe funciona bem usado em conjunto com as Opalas.
O Jaspe é recomendado para executivos, por tornar mais ágil o pensamento e também por ajudá-los a suportar o stress.
Utilização
No local mais apropriado, em contato com a pele. Os locais específicos dependem da cor da pedra. Use por longos períodos, pois o Jaspe age lentamente. Coloque uma grande pedra de Jaspe Marrom, próprio para decoração, num cômodo, para que ele absorva energia negativa.
Efeitos terapêuticos:
Chakras: Todos
Saúde: Sistema Digestivo
Indicação: Pressão Alta
Usos e aplicações:
Pedra da profissão:
Pedra do signo de: Áries
Tipo de energia: Saúde e Cura
Características técnicas:
Ocorrência: Comum
Dureza: 6,5 - 7
Composição Química: Óxido de Silício
Procedência: No mundo todo
Fontes, bibliografia e referências
A Bíblia dos Cristais, Autor: Judy Hall, Editora: Pensamento
Love is in the Earth, Autora: Melody, Editora: Earth Love Books
Gemas do Mundo, Autor: Walter Schumann, Editora: Ao livro técnico SA
Pedras Preciosas e Outros Minerais, Autor: G. Brocardo, Editora: Siciliano
Caminho das Pedras, Autor: Antonio Duncan, Editora: Nórdica

Yangui - laterita vermelha.


A imagem pode conter: comida
Ciência. "A laterita ou laterite é um tipo de solo muito alterado com grande concentração de hidróxidos de ferro e alumínio."

Yangui - laterita vermelha. 

Informações adicionais sobre o produto:

Religião. "... Èsú-Yangi, pedra vermelha de laterita, como a protoforma, primeira matéria dotada de forma detentora de existência individual; lama dotada de forma, desprendida da terra, resultado da interação de água + terra ; lama, matéria prima, da que Ikú tomou uma porção para modelar o ser humano...."
ÈSÚ YANGI
Examinando a concepção do universo , resumimos um mito de gênese sobre a aparição dos elementos cósmicos entre os quais se destaca Èsú-Yangi, pedra vermelha de laterita, como a protoforma, primeira matéria dotada de forma detentora de existência individual; lama dotada de forma, desprendida da terra, resultado da interação de água + terra ; lama, matéria prima, da que Ikú tomou uma porção para modelar o ser humano. Yangí, constítuido da mesma matéria de origem, converte-se, assim, no primogênito da humanidade. Fragmentos de laterite cravados na terra indicam o lugar de adoração de Èsú e constituem seus representantes diretos. Yangí é a representação mais importante de Èsú ; ÈSÚ YANGÍ OBA BABA ÈSÚ ( Èsú Yangí Rei pai de todos os Èsú ), Èsú Yangí, o Èsú ancestre ou Èsú-Àgbà, o Èsú pé do Òkòtó, rei de todos seus descendentes, Èsú-Oba, é o pai-ancestre mas, ao mesmo tempo, o primeiro a ser nascido. Esse significado de Èsú está expresso no seu apelativo Igbá-Keta, a terceira pessoa, o terceiro elemento ( textualmente, a terceira cabaça). Seu caráter de descendente está expresso em muitos mito; particulamente esclarecedora é a história Atòrun d'òrun Èsú, do Odu Ogbè-Hunle, sobre o nascimento e a propagação de Èsú no àiyé e nos nove espaços do òrun. Esse signo apareceu para Òrùnmilá quando ele foi consultar os Babaláwo.
Nijó ti nlo rèé tóro omo, Lódò Òrisá Igbàwúji.
 No dia em que ele foi requerer uma criança a òrisá
 Orisánlá.
A história conta que nas remotas origens, Olódúmare e Òrinsànlá estavam começando a criar o ser humano. Assim criaram Èsú, que ficou mais forte, mais dífícil que seus criadores: "``Esú sí le ju àwon mejejí lo". Olódúmare enviou Èsú para viver com Òrísánlá; este colocou-o à entrada de sua morada e o enviava como seu representante para efetuar todos os trabalhos necessários. Foi então que Òrúnmilá, desejoso de ter um filho, foi pedir um a Òrísànlá. Este lhe diz que ainda não tinha acabado o trabalho de criar seres e que deveria voltar um mês mais tarde. Òrúnmilá insistiu, impacientou-se querendo a qualquer preço levar um filho consigo. Òrìsánlá repetiu que ainda não tinha nenhum. Òrúnmilá então perguntou: "Quem é aquele que vi à entrada de sua casa?" É aquele mesmo que quero. Òrìsánlá lhe explicou que aquele não era precisamente alguém que pudesse ser criado e mimado no àiyé. Mas Òrúnmilá insistiu tanto que Òsàla acabou por aquiescer. Òrúnmilá deveria colocar suas mãos em Èsú e, de volta ao àiyé, manter relações com sua mulher Yebìirú, que concebiria um filho. Doze meses mais tarde, ela deu à luz um filho homem e, porque Òsàlá dissera que a criança seria Alágbára, Senhor do Poder, Òrúnmilá decidiu chamá-la Elégbára. Assim, desde que Òrúnmilá pronunciou seu nome, a criança, Èsú mesmo respondeu e disse:
Iyá, Iyá Ng o je Eku
mãe, mãe eu quero comer preás.
A mãe respondeu:
Omo naa jeé
Filho,come, come,
Omo naa jeé
Filho, come, come, Omo l'okún
Um filho é como contas de coral vermelho,
 Omo ni de
Um filho é como cobre,
Omo jingindìringin
 Um filho é como alegria inestinguível
 A mu se yì mú s'òrun
Uma honra apresentável, que nos Ara eni Representará depois da morte.
Então Òrúnmilá troxe todas as preás que pôde encontrar. Èsú acabou com elas. No dia seguinte, a cena se reproduziu com Èsú pedindo e devorando todos os peixes frescos, defumados, secos etc que existiam na cidade. No terceiro dia, Èsú quiz comer aves. Gritou e comeu até acabar com todas as espécies de aves. E sua mãe cantava todos os dias os versos acima e ainda acrescentava:
Mo r'omo ná
visto que consegui ter um filho,
A ji logba aso
 o que acorda e usa duzentas Omo màa
 filho , continue a comer.
No quarto dia, Èsú disse que queria comer carne. Sua mãe cantou como de hábito, e Òrúnmilá trouxe-lhe todos os animais quadrúpedes que pôde achar: cachorros, porcos, cabras, ovelhas, touros, cavalos, bodes, etc; até que não ficou um só quadrúpede, Èsú não parou de chorar, no quinto dia Èsú disse:
Iyá, Iyá,
mãe, mãe,
Ng ó je ó!
eu quero comê-la !
 A mãe repetiu sua canção: Filho come, come, filho come, come e foi assim que èsú engoliu sua própia mãe.
Òrúnmilá, alarmado, correu a consultar os Bbalawos, que lhe recomendaram fazer a oferenda de uma espada, de um bode e de quatorze mil cauris (búzios). Òrúnmilá fez a oferenda. No sexto dia depois do seu nascimento, Èsú disse:
Bàbá, Bàbá,
pai, pai ,
Ng ó je ó !
eu quero comê-lo !
Òrúnmilá cantou a canção da mãe de Èsú e quando este se aproximou, Òrúnmilá lançou-se em sua perseguição com a espada e Èsú fugiu. Quando Òrúnmilá o reapanhou, começou a seccionar pedaços de seu corpo, a espalhá-los, e cada pedaço transformou-se em um Yangí.
 Òrúnmilá cortou e espalhou duzentos pedaços e eles se transformaram em duzentos yangí. Quando Òrúnmilá se deteve, o que restou de Èsú ergueu-se e continuou fugindo. Òrúnmilá só pôde reapanha-lo no segundo òrún e lá Èsú estava inteiro de novo. Òrunmilá voltou a cortar duzentos pedaços que se transformaram em duzentos yangí. Isto repetiu-se nos nove òrun que ficaram assim povoados de yangí. No último òrun, depois de ter sido talhado, Èsú decidiu pactuar com Òrúnmilá; este não devia mais persegui-lo; todos os yangí seriam seus representantes e Òrúnmilá poderia consultá-los cada vez que fosse necessário enviá-los a executar os trabalhos que ele lhes ordenasse fazer, como se fossem seus verdadeiros filhos.Èsú assegurou-lhe que seria ele mesmo quem responderia por meio dos Yangí (pedaços de lateritas) cada vez que o chamasse.
Òrúnmilá perguntou-lhe sobre sua mãe que havia sido devorada. Èsú devolveu sua mãe a Òrúnmilá e acrescentou:
Òrúnmilá ki o maa kési oun
Òrúnmilá deveria chamá-lo
bi ó bá féé gba gbogbo àwon nkan
Se ele queria recuperar a todos e
 bi eran ati eye
 cada um dos animais e aves
 ti òun je ti àiyé
 que ele tinha comido sobre a terra
pé òun ò máà ràn án lówó
 ele (Èsú) os assistiria para
 látí gbá padá fún láti owo àwon omo aràiyé
 reavê-los das mãos da humanidade.
Òrúnmilá e Yébìirú reinstalaram-se na cidade de Iworo, e a partir desse momento ela começou a dar à luz muitos filhos de ambos os sexos. A história continua com o translado para Kétu, a invocação de Èsú para os proteger da guerra, a vinda de Èsú do òrun para os defender, a volta a Iworo, ensinando-lhes Èsú como preparar e sagrar seu "assento", tranferindo-lhe seu agbara que executaria todos os trabalhos que lhe fossem solicitados e acaba por uma saudação, um oriki alusivo a suas característícas:
Èsú j'òkó, j'elédè
Èsú come cachorros, come porcos.
Bara nyan gbégi gbégi gbégi
Bara anda senhorilmente,balançando-se
Ogun gbogbo nlo
Para a direita e para a esquerda.
Kóró, kóró-kóró.
Todos atacantes se afastam, quando ele vem
Chegando sen
horil e sutilmente.

HISTÓRIA DOS EXU CAVEIRAS


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Antes de ser uma entidade, Tatá Caveira viveu na terra física, assim como todos nós. Acreditamos que nasceu em 670 D.C., e viveu até dezembro de 698, no Egito, ou de acordo com a própria entidade, "Na minha terra sagrada, na beira do Grande Rio". Seu nome era Próculo, de origem Romana, dado em homenagem ao chefe da Guarda Romana naquela época.

HISTÓRIA DOS EXU CAVEIRAS

HISTÓRIA DO EXU TATÁ CAVEIRA
Próculo vivia em uma aldeia, fazendo parte de uma família bastante humilde. Durante toda sua vida, batalhou para crescer e acumular riquezas, principalmente na forma de cabras, camelos e terras. Naquela época, para ter uma mulher era necessário comprá-la do pai ou responsável, e esta era a motivação que levou Próculo a batalhar tanto pelo crescimento financeiro. Próculo viveu de fato uma grande paixão por uma moça que fora criada junto com ele desde pequeno, como uma amiga. Porém, sua cautela o fez acumular muita riqueza, pois não queria correr o risco de ver seu desejo de união recusado pelo pai da moça. O destino pregou uma peça amarga em Próculo, pois seu irmão de sangue, sabendo da intenção que Próculo tinha com relação à moça, foi peça chave de uma traição muito grave. Justamente quando Próculo conseguiu adquirir mais da metade da aldeia onde viviam, estando assim seguro que ninguém poderia oferecer maior quantia pela moça, foi apunhalado pelas costas pelo seu próprio irmão, que comprou-a horas antes. De fato, a moça foi comprada na noite anterior à manhã que Próculo intencionava concretizar seu pedido.
Ao saber do ocorrido, Próculo ficou extremamente magoado com seu irmão, porém o respeitou pelo fato ser sangue do seu sangue. Seu irmão, apesar de mais velho, era muito invejoso e não possuía nem metade da riqueza que Próculo havia acumulado. A aldeia de Próculo era rica e próspera, e isto trazia muita inveja a aldeias vizinhas. Certo dia, uma aldeia próxima, muito maior em habitantes, porém com menos riquezas, por ser afastada do Rio Nilo, começou a ter sua atenção voltada para a aldeia de Próculo. Uma guerra teve início. A aldeia de Próculo foi invadida repentinamente, e pegou todos os habitantes de surpresa. Estando em inferioridade numérica, foram todos mortos, restando somente 49 pessoas. Estes 49 sobreviventes, revoltados, se uniram e partiram para a vingança, invadindo a aldeia inimiga, onde estavam mulheres e crianças. Muitas pessoas inocentes foram mortas neste ato de raiva e ódio. No entanto, devido à inferioridade numérica, logo todos foram cercados e capturados. Próculo, assim como seus companheiros, foi queimado vivo. No entanto, a dor maior que Próculo sentiu "não foi a do fogo, mas a do coração", pela traição que sofreu do próprio irmão, que agora queimava ao seu lado.Esta foi a origem dos 49 exus da linha de Caveira, constituída por todos os homens e mulheres que naquele dia desencarnaram. Entre os exus da linha de Caveira, existem: Tatá Caveira, João Caveira, Zé Caveira, Caveirinha, Rosa Caveira, Dr. Caveira (7 Caveiras), Quebra-Osso, entre muitos outros. Por motivo de respeito, não será indicado aqui qual exu da linha de Caveira foi o irmão de Tatá enquanto vivo.
Como entidade, o Chefe-de-falange Tatá Caveira é muito incompreendido, e tem poucos cavalos. São raros os médiuns que o incorporam, pois tem fama de bravo e rabugento. No entanto, diversos médiuns incorporam exus de sua falange. Tatá é brincalhão, ao mesmo tempo sério e austero. Quando fala algo, o faz com firmeza e nunca na dúvida. Tem temperamento inconstante, se apresentando ora alegre, ora nervoso, ora calmo, ora apressado, por isso é dado por muitos como louco. No entanto, Tatá Caveira é extremamente leal e amigo, sendo até um pouco ciumento. Fidelidade é uma de suas características mais marcantes, por isso mesmo Tatá não perdoa traição e valoriza muito a amizade verdadeira. Considera a pior das traições a traição de um amigo.Em muitas literaturas é criticado, e são as poucas as pessoas que têm a oportunidade de conhecer a fundo Tatá Chefe-de-falange. O cavalo demora a adquirir confiança e intimidade com este exu, pois é posto a prova o tempo todo.
No entanto, uma vez amigo de Tatá Caveira, tem-se um amigo para o resto da vida. Nesta e em outras evoluções

EXU CAVEIRA
Sou exu, assentado nas forças do Sagrado Omulu e sob sua irradiação divina trabalho. Fui aceito pelo Divino Trono Mehor-yê e nomeado Exu a mais ou menos dois milênios, depois de minha última passagem pela terra, a qual fui um pecador miserável e desencarnei amarrado ao ódio, buscando a vingança, dando vazas ao meu egoísmo, vaidade e todos os demais vícios humanos que se possa imaginar.
Fui senhor de um povoado que habitava a beira do grande rio sagrado. Nossa aldeia cultuava a natureza e inocentemente fazia oferendas cruéis de animais e fetos humanos. Até que minha própria mulher engravidou e o sumo sacerdote, decidiu que a semente que crescia no ventre de minha amada, devia ser sacrificado, para acalmar o deus da tempestade. Obviamente eu não permiti que tal infortúnio se abatesse sobre minha futura família, até porque se tratava do meu primeiro filho. Mas todo o meu esforço foi em vão. Em uma noite tempestuosa, os homens da aldeia reunidos, invadiram minha tenda silenciosamente, roubaram minha mulher e a violentaram, provocando imediato aborto e com o feto fizeram a inútil oferenda no poço dos sacrifícios. Meu peito se encheu de ódio e eu nada fiz para conte-lo. Simplesmente e enquanto houve vida em mim, eu matei um por um dos algozes de minha esposa inclusive o tal sacerdote.
Passei a não crer mais em deuses, pois o sacrifício foi inútil. Tanto que meu povoado sumiu da face da terra, soterrado pela areia, tamanha foi a fúria da tempestade. Derrepente o que era rio virou areia e o que areia virou rio. Mas meu ódio persistia. Em meus olhos havia sangue e tudo o que eu queria era sangue. Sem perceber estava sendo espiritualmente influenciado pelos homens que matei, que se organizaram em uma trevosa falange a fim de me ver morto também. O sacerdote era o líder. Passei então a ser vítima do ódio que semeei.
Sem morada e sem rumo, mas com um tenebroso exército de homens odiosos, avançamos contra várias aldeias e povoados, aniquilando vidas inocentes e temerosamente assombrando todo o Egito antigo. Assim invadimos terras e mais terras, manchamos as sagradas águas do Nilo de sangue, bebíamos e nos entregávamos às depravações com todas as mulheres que capturávamos. Foi uma aventura horrível. Quanto mais ódio eu tinha, mais eu queria ter. Se eu não podia ter minha mulher, então que nenhum homem em parte alguma poderia ter. Entreguei-me a outros homens, mas ao mesmo tempo violentava bruscamente as mulheres. As crianças, lamentavelmente nós matávamos sem piedade. Nosso rastro era de ódio e destruição completas. Até que chegamos aos palácios de um majestoso faraó, que também despertava muito ódio em alguns dos mais interessados em destruí-lo, pois os mesmos não concordavam com sua doutrina ou religião. Eis que então fomos pagos para fazer o que tínhamos prazer em fazer, matar o faraó.
Foi decretada então a minha morte. Os fiéis soldados do palácio, que eram muito numerosos, nos aniquilaram com a mesma impiedade que tínhamos para com os outros. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Isto coube na medida exata para conosco.
Parti para o inferno. Mas não falo do inferno ao qual os leitores estão acostumados a ouvir nas lendas das religiões efêmeras que pregam por aí. O inferno a que me refiro é o inferno da própria consciência. Este sim é implacável. Vendo meu corpo inerte, atingido pelo golpe de uma espada, e sangrando, não consegui compreender o que estava acontecendo. Mas o sangue que jorrava me fez recordar-me de todas as minhas atrocidades. Olhei todo o espaço ao meu redor e tudo o que vi foram pessoas mortas. Tudo se transformou derrepente. Todos os espaços eram preenchidos com corpos imundos e fétidos, caveiras e mais caveiras se aproximavam e se afastavam. Naquele êxtase, cai derrotado. Não sei quanto tempo fiquei ali, inerte e chorando, vendo todo aquele horror.
Tudo era sangue, um fogo terrível ardia em mim e isso era ainda mais cruel. Minha consciência se fechou em si mesma. O medo se apossou de mim, já não era mais eu, mas sim o peso de meus erros que me condenava. Nada eu podia fazer. As gargalhadas vinham de fora e atingiam meus sentidos bem lá no fundo. O medo aumentava e eu chorava cada vez mais. Lá estava eu, absolutamente derrotado por mim mesmo, pelo meu ódio cada vez mais sem sentido. Onde estava o amor com que eu construí meu povoado? Onde estavam meus companheiros? Minha querida esposa? Todos me abandonaram. Nada mais havia a não ser choro e ranger de dentes. Reduzi-me a um verme, jogado nas trevas de minha própria consciência e somente quem tem a outorga para entrar nesta escuridão é que pode avaliar o que estou dizendo, porque é indescritível. Recordar de tudo isto hoje já não me traz mais dor alguma, pois muito eu aprendi deste episódio triste de minha vida espiritual.
Por longos anos eu vaguei nesta imensidão escura, pisoteado pelos meus inimigos, até o fim das minhas forças. Já não havia mais suspiro, nem lágrimas, nem ódio, nem amor, enfim nada que se pudesse sentir. Fui esgotado até a última gota de sangue, tornei-me um verme. E na minha condição de verme, eu consegui num último arroubo de minha vil consciência pedir socorro a alguém que pudesse me ajudar. Eis que então, depois de muito clamar, surgiu um alguém que veio a tirar-me dali, mesmo assim arrastado. Recordo-me que estava atado a um cavalo enorme e negro e o cavaleiro que o montava assemelhava-se a um guerreiro, não menos cruel do que fui. Depois de longa jornada, fui alojado sobre uma pedra. Ali me alimentaram e cuidaram de mim com desvelo incompreensível. Será que ouviram meus apelos? Perguntava-me intimamente. Sim claro, senão ainda estaria lá naquele inferno, respondia-me a mim mesmo. “–Cale-se e aproveite o alvitre que vosso pai vos concedeu.”- Disse uma voz vinda não sei de onde. O que eu não compreendi foi como ele havia me ouvido, já que eu não disse palavra alguma, apenas pensei, mas ele ouviu. Calei-me por completo.
Por longos e longos anos fiquei naquela pedra, semelhante a um leito, até que meu corpo se refez e eu pude levantar-me novamente. Apresentou-se então o meu salvador. Um nobre cavaleiro, armado até os dentes. Carregava um enorme tridente cravado de rubis flamejantes. Seu porte era enorme. Longa capa negra lhe cobria o dorso, mas eu não consegui ver seu rosto.
– Não tente me olhar imbecil, o dia que te veres, verás a mim, porque aqui todos somos iguais.
Disse o homem em tom severo. Meu corpo tremia e eu não conseguia conter, minha voz não saia e eu olhava baixo, resignando-me perante suas ordens.
- Fui ordenado a conduzir-lhe e tenho-te como escravo. Deves me obedecer se não quiser retornar àquele antro de loucos que estavas. Siga minhas instruções com atenção e eu lhe darei trabalho e comida. Desobedeça e sofrerás o castigo merecido.
- Posso saber seu nome, nobre senhor?
- Por enquanto não, no tempo certo eu revelarei, agora cale-se, vamos ao nosso primeiro trabalho.
- Esta bem.
Segui o homem. Ele a cavalo e eu corria atrás dele, como um serviçal. Vagamos por aqueles lugares sujos e realizamos várias tarefas juntos. Aprendi a manusear as armas, que me foram dadas depois de muito tempo. Aos poucos meu amor pela criação foi renascendo. As várias lições que me foram passadas me faziam perceber a importância daqueles trabalhos no astral inferior. Gradativamente fui galgando os degraus daquele mistério com fidelidade e carinho. Ganhei a confiança de meu chefe e de seus superiores. Fui posto a prova e fui aprovado. Logo aprendi a volitar e plasmar as coisas que queria. Foram anos e anos de aprendizado. Não sei contar o tempo da terra, mas asseguro que menos de cem anos não foram.
Foi então que numa assembléia repleta de homens iguais ao meu chefe, eu fui oficialmente nomeado Exu. Nela eu me apresentei ao Senhor Omulu e ao divino trono de Mehor-yê, assumindo as responsabilidades que todo Exu deve assumir se quiser ser exu.
- Amor a Deus e às suas leis;
- Amor à criação do Pai e a todas as suas criaturas;
- Fidelidade acima de tudo;
- Compreensão e estudo, para julgar com a devida sabedoria;
- Obedecer às regras do embaixo, assim como as do encima;
E algumas outras regras que não me foi permitido citar, dada a importância que elas têm para todos os Exus.
A principio trabalhei na falange de meu chefe, por gratidão e simpatia. Mas logo surgiu-me a necessidade de ter minha própria falange, visto que os escravos que capturei já eram em grande número. Por esta mesma época, aquele antigo sacerdote, do meu povoado, lembram-se? Pois é, ele reencarnou em terras africanas e minha esposa deveria ser a esposa dele, para que a lei se cumprisse. Vendo o panorama do quadro que se formou, solicitei imediatamente uma audiência com o Divino Omulu e com O Senhor Ogum – Megê e pedi que intercedessem para que eu pudesse ser o guardião de meu antigo algoz. Meu pedido foi atendido. Se eu fosse bem sucedido poderia ter a minha falange. Assim assumi a esquerda do sacerdote, que, na aldeia em que nasceu, foi preparado desde menino para ser o Babalorixá, em substituição ao seu pai de sangue. A filha do babalawo era minha ex-esposa e estava prometida ao seu antigo algoz. Assim se desenvolveu a trama que pôs fim às nossas diferenças. Minha ex-mulher deu a luz a vinte e quatro filhos e todos eles foram criados com o devido cuidado. Muito trabalho eu tive naquela aldeia. Até que as invasões e as capturas e o comércio de negros para o ocidente se fizeram. Os trabalhos redobraram, pois tínhamos que conter toda a revolta e ódio que emanava dos escravos africanos, presos aos porões dos navios negreiros.
Mas meu protegido já estava velho e foi poupado, porém seus filhos não, todos foram escravizados. Mas era a lei e ela deveria ser cumprida.
Depois de muito tempo uma ordem veio do encima: “Todos os guardiões devem se preparar, novos assentamentos serão necessários, uma nova religião iria nascer, o que para nós era em breve, pois não sei se perceberam, mas o tempo espiritual é diferente do tempo material. Preparamo-nos, conforme nos foi ordenado. Até que a Sagrada Umbanda foi inaugurada. Então eu fui nomeado Guardião à esquerda do Sagrado Omulu-yê e então pude assumir meu trono, meu grau e meus degraus. Novamente assumi a obrigação de conduzir meu antigo algoz, que hoje já está no encima, feito meritóriamente alcançado, devido a todos os trabalhos e sacrifícios feitos em favor da Umbanda e do bem.
Hoje, aqui de meu trono no embaixo, comando a falange dos Exus Caveira e somente após muitos e muitos anos eu pude ver minha face em um espelho e notei que ela é igual à de meu tutor querido o Grande Senhor Exu Tatá Caveira, ao qual devo muito respeito e carinho. Não confundam Exu Caveira, com Exu Tatá Caveira, os trabalhos são semelhantes, mas os mistérios são diferentes. Tatá Caveira trabalha nos sete campos da fé; Exu caveira trabalha nos mistérios da geração na calunga, porque é lá que a vida se transforma, dando lugar à geração de outras vidas, mas não se esqueçam que há sete mistérios dentro da geração, principalmente a Lei Maior, que comanda todos os mistérios de qualquer Exu. Onde há infidelidade ou desrespeito para com a geração da vida ou aos seus semelhantes, Exu Caveira atua, desvitalizando e conduzindo no caminho correto, para que não caiam nas presas doloridas e impiedosas do Grande Lúcifer-Yê, pois não desejo a ninguém um décimo do que passei. Se vossos atos forem bons e louváveis perante a geração e ao Pai Maior, então vitalizamos e damos forma a todos os desejos de qualquer um que queira usufruir dos benefícios dos meus mistérios. De qualquer maneira, o amor impera, sim o amor, e por que Exu não pode falar de amor? Ora se foi pelo amor que todo Exu foi salvo, então o amor é bom e o respeito a ele conserva-nos no caminho. Este é o meu mistério. Em qualquer lugar da calunga, pratique com amor e respeito a sua religião e ofereça velas pretas, vermelhas e roxas, farofa de pinga com miúdos de boi. Acenda de um a sete charutos, sempre em números ímpares e aguardente. De acordo com o número de velas, se acender sete velas, assente sete copos e sete charutos, assim por diante. Agrupe sempre as velas da mesma cor juntas e forme um triângulo com o vórtice voltado para si, as velas roxas no vórtice, as pretas à esquerda e as vermelhas à direita, simbolizando a sua fidelidade e companheirismo para conosco, pois Exu Caveira abomina traição e infidelidade, como, por exemplo, o aborto, isto não é tolerado por mim e todos os que praticam tal ato é então condenado a viver sob as hostes severas de meu mistério. Peça o que quiser com fé, e com fé lhes trarei, pois todos os Exus Caveira são fiéis aos seus médiuns e àqueles que nos procuram.
A falange de Exus Caveira pertence à falange do Grande Tatá Caveira, que é o pai de todos os Exus assentados à esquerda do Divino Omulu, os demais não posso citar, falo apenas do meu mistério, pois dele eu tenho conhecimento e licença para abrir o que acho necessário e básico para o vosso aprendizado, quanto ao mais, busquem com vossos Exus pessoais, que são grandes amigos de seus filhos e certamente saberão orientar com carinho sobre vossas dúvidas. Um último detalhe a ser revelado é que todos os que têm Exu Caveira como Exu de trabalho ou protetor, é porque em algum momento do passado, pecaram contra a criação ou à geração e ambos, protetor e protegido tem alguma correlação com estes atos errôneos de vidas anteriores.Tenham certeza, se seguirem corretamente as orientações, com trabalho e disciplina, o mesmo que sucedeu com meu antigo e grande sumo sacerdote, sucederá com vocês também, porque este é o nosso desejo. Mais a mais, se um Exu de minha falange consegue vencer através de seu médium ou protegido, ele automaticamente alcança o direito de sair do embaixo e galgar os degraus da evolução em outras esferas.
Que o Divino Pai maior possa lhes abençoar e que a Lei Maior e a Justiça Divina lhes dêem as bênçãos de dias melhores.
Com carinho
Senhor Exu Caveira.
José Augusto Barboza
EXU JOÃO CAVEIRA

O Exu João Caveira contou uma de suas vidas passadas.
Disse que na Idade Média, foi um fiel conselheiro de um senhor feudal.
Criada uma situação no feudo de difícil solução, foi solicitada a sua opinião para decidir a questão. Se decidisse de uma forma, agradaria todos os senhores, e de outra forma, faria justiça a todos os desafortunados moradores do lugar.
Para ganhar a simpatia do lado forte, decidiu pela primeira hipótese, mesmo contrariando a sua vontade, que em nenhum momento expressou.
Por causa disso, ganhou um carma enorme, que está resgatando nos terreiros de Quimbanda
EXU JOÃO TATA CAVEIRA
Não pretendo aqui fazer nenhuma propaganda de livros, mas acredito que uma boa leitura espiritual sempre e bem vindo principalmente quando se trata de uma das passagens terrena de uma entidade dos caveira (João Tata Caveira).
Para quem se interessa pelo estilo literário romance espírita, o livro A Saga de João Tatá Caveira é uma boa opção de leitura. De acordo com o autor, o médium Márcio Martins, toda a história foi psicografada, sendo ditada pelo próprio protagonista.
Segundo o autor, o livro foi ditado pela entidade João Tatá Caveira
O livro conta a história de um empresário do ramo de tecidos que viveu no final do século 19. João, então um homem dedicado e bondoso começa a ganhar dinheiro quando permite algumas transações ilegais em seu negócio. Com o passar do tempo, o personagem se entrega a uma vida de vaidades, luxuria e muita corrupção. Porém, a queda de João inicia-se quando ele começa a matar inimigos e a se vingar de quem assassinou seu irmão.
Como toda ação tem uma reação, após a morte, João é atormentado no plano espiritual enquanto tenta descobrir sua missão. Como a corrupção e a ganância pelo poder o acompanham no pós-túmulo, não demora muito para João virar uma entidade das trevas dedicada a destruir lares e arruinar vidas. Nesse ponto, o inferno lhe garante um sobrenome poderoso entre os espíritos malignos: João Tatá Caveira.
O livro é uma narração simples, sem muitos detalhes, o que possibilita uma leitura rápida e leve. Por outro lado, a falta de pormenores pode confundir o leitor quanto à passagem de tempo.
O ponto interessante no livro começa quando o personagem morre, pois descreve muito bem o conflito existente no mundo pós-morte, de acordo com a crença umbandista, sendo um prato cheio para os curiosos ou os interessados nesse assunto.

O Quartzo Fumê


O Quartzo Fumê é um cristal marrom de médio para escuro encontrado nos Estados Unidos, Brasil e Escócia.

Significado da Pedra Quartzo Fumê

Características e Curiosidades
Um aviso deve ser dado na escolha de um Quartzo Fumê: sua cor escura é originada por impurezas, usualmente carbono, ferro e titânio.
Mas a cor de alguns Quartzos Fumê é causada pelos efeitos de diminutas quantidades de rádio dentro do próprio cristal.
Devido à presença dessa radiação natural baixa, o Quartzo Fumê é bom para pessoas com doenças relacionadas à radiação ou aquelas em tratamentos quimioterápicos.
Entretanto, algumas dessas pedras, apesar de não apresentarem nenhum perigo, são altamente radioativas e por isso têm qualidades de cura diferentes de muitos Quartzos Fumês.
É melhor evitar esses cristais altamente radioativos.
A maior parte das lojas de pedras preciosas e cristais não os vendem e muitos especialistas advertem contra seu uso.
Os cristais naturais de Quartzo Fumê, como outras pedras marrons, estão sintonizados finalmente com a energia de sustentação da terra.
Eles são usados muitas vezes para males da parte baixa do tronco.
Os órgãos reprodutores, os tecidos musculares, o coração e o sistema nervoso, todos se beneficiam da presença do Quartzo Fumê.
A ligação dele com a terra também reforça o conhecimento da natureza e seu meio ambiente.
O Quartzo Fumê é diferente de outras pedras por sua habilidade para neutralizar influências negativas.
É um meio passivo de troca, útil quando se necessita cautela ou mudança gradual.
O Quartzo Fumê foi muitas vezes usando como cristal de meditação.
Ele tem afinidades com todos os signos do zodíaco.
Patricia
Utilização
Efeitos terapêuticos:
Chakras: Primeiro Raíz
Saúde: Sistema Reprodutor
Indicação: Gastrite
Usos e aplicações:
Pedra da profissão: Funcionários Públicos
Pedra do signo de: Todos
Tipo de energia: Limpeza Energética
Características técnicas:
Ocorrência:
Dureza: 7 Mohs
Composição Química: Óxido de Silício
Procedência: Estados Unidos, Brasil e Escócia.Significado da Pedra Quartzo Fumê
Características e Curiosidades
Patricia
O Quartzo Fumê é um cristal marrom de médio para escuro encontrado nos Estados Unidos, Brasil e Escócia.
Um aviso deve ser dado na escolha de um Quartzo Fumê: sua cor escura é originada por impurezas, usualmente carbono, ferro e titânio.
Mas a cor de alguns Quartzos Fumê é causada pelos efeitos de diminutas quantidades de rádio dentro do próprio cristal.
Devido à presença dessa radiação natural baixa, o Quartzo Fumê é bom para pessoas com doenças relacionadas à radiação ou aquelas em tratamentos quimioterápicos.
Entretanto, algumas dessas pedras, apesar de não apresentarem nenhum perigo, são altamente radioativas e por isso têm qualidades de cura diferentes de muitos Quartzos Fumês.
É melhor evitar esses cristais altamente radioativos.
A maior parte das lojas de pedras preciosas e cristais não os vendem e muitos especialistas advertem contra seu uso.
Os cristais naturais de Quartzo Fumê, como outras pedras marrons, estão sintonizados finalmente com a energia de sustentação da terra.
Eles são usados muitas vezes para males da parte baixa do tronco.
Os órgãos reprodutores, os tecidos musculares, o coração e o sistema nervoso, todos se beneficiam da presença do Quartzo Fumê.
A ligação dele com a terra também reforça o conhecimento da natureza e seu meio ambiente.
O Quartzo Fumê é diferente de outras pedras por sua habilidade para neutralizar influências negativas.
É um meio passivo de troca, útil quando se necessita cautela ou mudança gradual.
O Quartzo Fumê foi muitas vezes usando como cristal de meditação.
Ele tem afinidades com todos os signos do zodíaco.
Patricia
Utilização
Efeitos terapêuticos:
Chakras: Primeiro Raíz
Saúde: Sistema Reprodutor
Indicação: Gastrite
Usos e aplicações:
Pedra da profissão: Funcionários Públicos
Pedra do signo de: Todos
Tipo de energia: Limpeza Energética
Características técnicas:
Ocorrência:
Dureza: 7 Mohs
Composição Química: Óxido de Silício
Procedência: Estados Unidos, Brasil e Escócia.

QUARTZO LEITOSO


QUARTZO LEITOSO
 A imagem pode conter: joias

Propriedades curativas do quartzo branco


Aprenda Mais Sobre Este Mineral
As propriedades curativas do quartzo branco incluem a revitalização da energia, e a cura de algumas condições.
Também chamado de quartzo leitoso, é muito popular como talismã que afasta energias negativas. Os místicos defendem que andar com este cristal mantém a energia renovada no decorrer de todo o dia.
Mas suas propriedades vão além.
A crença popular despertou a curiosidade científica, e recentemente pesquisadores da Grã-Bretanha e da Dinamarca publicaram o resultado dos estudos realizados.
Até parece coisa de ficção científica, mas a verdade é que descobriram um manto invisível no quartzo branco. Usando cristais de calcita natural, e fazendo uma análise tridimensional, constatou-se que possui uma espécie de aura invisível com 1 polegada de extensão.
O estudo só reforça aquilo já defendido acerca do quartzo branco.
Para usufruir dos benefícios, há que colocar quartzos nos denominados chacras. Além de restaurar o equilíbrio, a promessa é de que há um auxílio expressivo no processo de cura.
Agem em específico nas doenças causadas por alterações súbitas de temperatura, como a sinusite, otite, e a rinite.
Seu uso frequente também é indicado para impulsionar a drenagem linfática, sendo considerado um excelente diurético, e muito bom para a lactação.
É sabido, ainda, que as agulhas usadas na acupuntura que são revestidas com quartzo branco são 10% mais eficazes que aquelas que não são.
No campo mental, não só recebe e transmite, quanto amplia a energia positiva, ou a sensação de bem-estar.
É conhecido como a pedra que reduz a ansiedade. Alivia convulsões e até melhora a memória. Todos estes atributos fazem do quartzo branco um excelente companheiro nos momentos de meditação.
Ajuda a melhorar aqueles estados de confusão mental, sendo indicados, principalmente, para aquelas pessoas que estão incertas com o próprio eu. A energia deste quartzo induz a descobrir quem se é na verdade, e quais os verdadeiros objetivos na vida. Nada melhor que fazer um teste para descobrir o quão eficaz pode realmente ser.
Quartzo leitoso , Quartzo leite ou chamado vulgarmente por Diamante de leite é provavelmente a variedade mais comum de quartzo e pode ser encontrada quase em qualquer lugar. A cor branca é causada por inclusões de bolhas minúsculas de gás e/ou água. O Brilho gorduroso é que da a característica que representa sua aparência leitosa.
Quartzo leitoso é muitas vezes responsável pela nublado fantasmas dentro de outra forma clara da rocha de quartzo. O efeito resulta em aparentemente um cristal dentro de um cristal e o cristal interior pode ter uma aparência fantasmagórica, daí o nome Quartzo Fantasma.Quartzo leitoso trabalha na eliminação das energias negativas e no assentamento energético. Ajuda a tirar o cansaço físico dando mais disposição.
Nos dá o apoio que precisamos para aprender as nossas lições na vida e nos ajuda a libertarmos de responsabilidade e limitações excessivas.Quartzo Leitoso aumenta o tato e cooperação. Nos ajuda a pensar antes de falar.
Quando meditamos com esta maravilhosa pedra entramos em contato com nossa sabedoria interior.
Desintoxicação, Aquisição de energia, Sentido de comunhão da família.

Grupo: Quartzo.
Dureza: 7.
Materiais de origem: Dióxido de sílica.
Coloração: Branco-leitoso, parcialmente transparente.
Locais onde é encontrada: Brasil, EUA, Índia, Austrália, Madagascar.
Crenças e mitos: O Quartzo-Leitoso é um Quartzo branco e pode freqüentemente ser encontrado junto às raízes de Cristais.
Efeitos terapêuticos para o corpo: O Quartzo-Leitoso regula o tecido gorduroso, protegendo e cuidando do equilíbrio de gordura no sangue.
Através de água ou chá preparados com Quartzo-Leitoso, podem ser minorados os engorduramentos do coração e de outros órgãos internos. O cansaço e a falta de disposição são transformados em mais vitalidade.
Através da produção de hormônios, o Quartzo-Leitoso ativa todo o sistema nervoso, a circulação sanguínea e o centro respiratório. Nosso corpo torna-se mais resistente contra a poluição do ar e os influxos do meio ambiente.
Efeitos terapêuticos para a psique: Em virtude de suas propriedades harmonizantes sobre o corpo, o Quartzo-Leitoso é higienizador para a alma; consegue-se uma maior medida de harmonia, equilíbrio e paz interior.
Isto também influi sobre as outras pessoas, porque nos tornamos capazes de inspirar mais confiança, fidelidade e verdadeiro amor. Usado como cordão, mantém afastadas as más energias de pessoas invejosas e, nas moradias, os grupos de Cristais leitosos trazem mais harmonia ao convívio familiar.
Na meditação, conseguimos mais harmonia entre corpo, espírito e alma. Sentimos fluir recíproco de influências e os bloqueios podem ser reconhecidos e solucionados.
Indicado para: Limpeza do corpo e da alma, harmonia, convívio familiar, bloqueios, energias negativas. Indício de gordura no sangue, colesterol, coração, sistema circulatório, produção de hormônios, centro respiratório, poluição do ar, cansaço, falta de disposição para viver.
Formas existentes: Pedra bruta, lapidada, esfera, ovo, pingente.
O quartzo é um mineral de composição química SiO2 (sílica), na proporção de 46,7% de Si e 53,3% de O. É um composto químico quase puro e tem propriedades constantes.
Contudo, análises espetrográficas têm revelado que até os cristais quase perfeitos contêm impurezas de lítio, sódio, potássio, alumínio, manganésio e titânio, podendo observar-se, com técnicas muito específicas, que as propriedades físicas variam com a presença destas impurezas.
O quartzo é o sétimo termo da escala de Mohs (dureza 7), com fratura concoidal e brilho vítreo. É frequentemente corado por diversas impurezas, o que lhe confere uma grande variedade de cores.
A cor é a responsável pelas diversas variedades. Tem fortes propriedades piezoelétricas e piroelétricas.
Existe uma grande variedade de formas de quartzo, que são designadas em função de alguma ou algumas das propriedades físicas.
As variedades mais importantes são as seguintes:
quartzo hialino ou cristal de rocha, que é incolor e ocorre geralmente em cristais independentes;
quartzo ametista corado de cor púrpura ou violeta, resultante da existência de uma impureza de ferro (Fe3+);
quartzo róseo, cristalino, geralmente sem a forma de cristal euédrico, de cor avermelhada ou rosa.
A impureza responsável pela cor parece ser, em muito pequenas quantidades, o titânio;
quartzo fumado, que ocorre frequentemente em cristais de cor amarelo fumado, castanho ou quase negro.
A cor escura parece ser resultado da exposição a substâncias radioativas;
quartzo leitoso, de cor branco leitoso, devido a inclusões fluídicas em pequena quantidade.
Além destas variedades cristalinas em que os cristais podem ser observados à vista desarmada, existem variedades criptocristalinas, cujos cristais só são visíveis ao microscópio.
Nestas variedades distingue-se a calcedônia, que é uma variedade de cor parda ou cinzenta, translúcida, com brilho de cera, apresentando formas botrioides ou outras.
A calcedônia resulta da precipitação de substâncias dissolvidas e frequentemente preenche as cavidades das rochas.
A cor e formação de camadas permite distinguir as seguintes variedades: cornalina, calcedônia com cor vermelha; crisoprásio, que é uma calcedônia de cor verde em consequência de conter óxido de níquel; ágata, variedade com semelhanças com o jaspe, apresentando camadas alternadas de calcedônia e opala ou quartzo. As diversas cores dispõem-se, em geral, em camadas paralelas finas, geralmente curvas e em alguns exemplares concêntricas. Muitas ágatas aparecem no comércio coradas artificialmente.
Outra variedade de calcedônia são o heliótropo ou pedra de sangue, que é de cor verde com pequenos pontos vermelhos, e o ônix, que se apresenta em camadas dispostas em planos paralelos. São ainda variedades de calcedônia o crisoprásio, o jaspe, o prásio, a sardoína, etc.
O quartzo aparece como constituinte importante de rochas ácidas, granitos e riólitos. É extraordinariamente resistente a alterações mecânicas ou químicas.
Também se encontra em rochas metamórficas como a gneisse e o micaxisto, e é, quase exclusivamente, o mineral dos quartzitos siliciosos. Nas rochas, o quartzo aparece associado principalmente com o feldspato e mica, e nos filões aparece associado aos mais diversos minerais.
O quartzo tem larga aplicação, como material de adorno, como fundente, como abrasivo, etc. É também utilizado em aparelhos óticos e eletrônicos.