História da moeda/Moeda na Idade Antiga
Conchas utilizadas como moeda entre os séculos XVI e VIII a.C. na China
Antigas moedas chinesas dos séculos IV e II a.C. no formato de espadas. Os furos serviam para guardar as moedas em cordões.
O sal era utilizado como meio de pagamento no Império Romano
Inicialmente, sempre que o homem desejava algo que estava em poder de outra pessoa, ele tinha duas opções para adquiri-lo: ou roubá-lo, ou adquiri-lo por meio de troca.
O sistema de troca direta, também chamado escambo, apresentava um grave inconveniente: era difícil haver uma coincidência entre a vontade do comprador e a do vendedor.
Surgiram, então, os itens que, por serem de aceitação mais ou menos generalizada entre as pessoas, passaram a ser utilizados como intermediários entre as trocas.
Por exemplo: em vez de se trocar um peixe por um vaso, passou a se trocar um peixe por um item de aceitação generalizada, e então se trocava este item pelo vaso pretendido.
Esse item de aceitação generalizada, obviamente, devia ser um item valorizado por todas as pessoas, seja pela sua beleza, raridade ou utilidade.
Inicialmente, foram tentadas várias espécies de produtos para essa função:
conchas (As Conchas utilizadas como moeda entre os séculos XVI e VIII a.C. na China),
sal,
metais,
bois,
facas,
discos de pedra,
chaves etc.
Algumas lembranças dessa época subsistem em nosso vocabulário: "salário" vem do sal que era utilizado como meio de pagamento no império romano; a atual moeda indiana "rúpia" vem do termo em sânscrito (a linguagem da antiga Índia) "rupa", que significa "gado";
"libra" vem da medida de peso usada para medir a quantidade de metal utilizada nos pagamentos etc. Na antiga Mesopotâmia, eram usados grãos de cevada como meio de troca de mercadorias por volta do ano 3000 a.C.[1]
No sul da Mesopotâmia, na região conhecida como Suméria, eram utilizadas como moeda anéis fabricados a partir de conchas.
Tais anéis eram presos a um cordão e permitiam trocas de pequeno valor[2].
Este item de aceitação generalizada é o que denominamos atualmente "moeda".
No entanto, a moeda, em seu formato atual de disco metálico, teve uma origem um pouco mais precisa e recente. Segundo a maior parte dos estudiosos, ela surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco.[3]
Na ocasião, era muito utilizado como meio de troca uma mistura metálica feita de partes iguais de ouro e prata chamada eléctron.
A cada troca efetuada, era necessário efetuar a pesagem das quantidades de metal. Para agilizar este processo, a mistura de eléctron recém-fundida passou a ser dividida em pequenas porções que já eram pesadas e marcadas.
Assim, a moeda, com um formato semelhante às nossas atuais moedas, não precisava mais ser pesada, pois o seu peso já estava marcado nela mesma.
Resquícios dessa época permanecem no termo atual "dinheiro", que se refere à unidade monetária da Roma antiga, o "denário". O denário ainda transparece no termo espanhol "dinero" e na unidade monetária atual dos países árabes, o "dinar".
Até mesmo o nosso termo "moeda" tem origem nessa época: ele se refere ao Templo de Juno Moneta, perto do qual era cunhado o dinheiro da Roma antiga.
Os antigos imperadores romanos tinham o costume de colecionar moedas antigas.
Tal costume se manteria ao longo do tempo, vindo a constituir-se no ramo científico da numismática a partir da Renascença.
Os gregos antigos, na sua época, detinham a supremacia na tecnologia de cunhagem de moedas metálicas.
Os comerciantes gregos, bem como as tropas de Alexandre, o grande, levaram esta tecnologia para as regiões por eles conquistadas ou colonizadas, influenciando enormemente a cunhagem de moedas até mesmo em países longínquos como a Índia.
Há evidências de que os povos celtas da Europa utilizavam anéis de metal como moeda, prendendo-os a um cordão[4].
Credita-se aos chineses o início da utilização de cédulas de papel como moeda em 89. Porém o método de fabricação do papel permaneceu secreto, impedindo a difusão deste tipo de moeda[5].
As Conchas utilizadas como moeda entre os séculos XVI e VIII a.C. na China
Referências
Ir para cima ↑ http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cevada/cevada-3.php
Ir para cima ↑ http://genealogiadoalgarve.blogspot.com/2009/01/moeda-ao-longo-da-histria.html
Ir para cima ↑ GALBRAITH,J.K. Moeda: de onde veio, para onde foi. Segunda edição. Livraria Pioneira: São Paulo, 1983. p.8
Ir para cima ↑ http://genealogiadoalgarve.blogspot.com/2009/01/moeda-ao-longo-da-histria.html
Ir para cima ↑ http://www.eumed.net/libros/2009a/477/DAS%20PRIMEIRAS%20MOEDAS%20DE%20METAL%20NA%20CHINA%20ATE%20AS%20MOEDAS%20METALICAS%20DA%20AFRICA.htm
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quarta-feira, 9 de agosto de 2017
História da moeda/Moeda na Idade Antiga
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quinta-feira, 3 de agosto de 2017
Preto velho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Pretos-Velhos, entidades de Umbanda.Pretos velhos ou Pretos-velhos são entidades de umbanda, espíritos que se apresentam em corpo fluídico de velhos africanos[1] que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro. São
divindades purificadas de antigos escravos africanos.[2] Sábios, ternos e pacientes, dão o amor, a fé e a esperança aos "seus filhos".
O preto velho, na umbanda, está associado aos ancestrais africanos, assim como o caboclo está associado aos índios e o baiano aos migrantes nordestinos.[3]
Índice
1Descrição
2Nas práticas religiosas
3Ver também
4Referências
Descrição
São entidades que tiveram, pela sua idade avançada, o poder de entrar no corpo e dominar a pessoa de viver longamente através da sua sabedoria, apesar da rudeza do cativeiro demonstram fé para suportar as amarguras da vida, consequentemente são espíritos guias de elevada sabedoria geralmente ligados à Confraria da Estrela Azulada dentro da Doutrina Umbandista do Tríplice Caminho (AUMBANDHAM - alegria e pureza + fortaleza e atividade + sabedoria e humildade), trazendo esperança e quietude aos anseios da consulência que os procuram para amenizar suas dores, ligados a vibração de Omolu, são mandingueiros poderosos, com seu olhar prescrutador sentado em seu banquinho, fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e de consulentes. Muitas vezes se utilizam de outros benzimentos, como os utilizados pelo Pai José de Angola, que se utiliza de um preparado de "guiné" (pedaços de caule em infusão com cachaça) que coloca nas mãos dos consulentes e solicita que os mesmos passem na testa e nuca, enquanto fazem os seus pedidos mentalmente; utiliza-se também de vinho moscatel, com o que constantemente brinda com seus "filhos" em nome da vitória que está por vir.
São os mestres da sabedoria e da humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com humildade, apesar de imensa sabedoria, nos auxiliam nesta busca, com conselhos e vibrações de amor incondicional. Também são mestres dos elementos da natureza, a qual utilizam em seus benzimentos.
Nas práticas religiosas[editar | editar código-fonte]
Nos trabalhos espirituais desta religião, os médiuns incorporam entidades que possuem níveis de evolução e arquétipos próprios. Estas se dividem em três níveis:
As Crianças – chamadas ibeijada, são espíritos ditos mortos quando ainda criança que representam a pureza, a inocência, daí sua característica infantil.
Os Caboclos – onde se incluem os Boiadeiros, Caboclos e Caboclas, representam a força, a coragem, portanto apresentam a forma do adulto, do herói, do guerreiro, do índio ou soldado.
Os Pretos Velhos – incluem os Tios e Tias, Pais e Mães, Avôs e Avós todos com a forma do idoso, do senhor de idade, do escravo. Sua forma idosa representa a sabedoria, o conhecimento, a fé. A sua característica de ex-escravo passa a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.
A grande maioria dos terreiros de Umbanda, assim também suas entidades possuem a fé Cristã, ou seja, acreditam e cultuam Oxalá (no sincretismo com o catolicismo Jesus). Entidades aqui tomada no sentido de espíritos que auxiliam aos encarnados, o mesmo que guia de luz. Segundo o pesquisador Rafael Dias, o preto velho é uma espécie de metáfora afro-brasileira de Jesus Cristo.[3]
A característica desta linha seria o conselho, a orientação aos consulentes devido a elevação espiritual de tais entidades, são como psicólogos, receitam auxílios, remédios e tratamentos caseiros para os males do corpo e da alma.
Os Pretos velhos seriam as entidades mais conhecidas nacionalmente, mesmo por leigos que só ouviram falar destas religiões afro-brasileiras. O Preto velho é lembrado também pelo instrumento que normalmente utiliza, o cachimbo.
Os nomes de alguns Pretos Velhos comuns de que se tem notícia são Pai João, Pai Joaquim de Angola, Pai José de Angola, Pai Francisco, Vovó Maria Conga, Vovó Catarina. Pai Jacó , Pai Benedito, Pai Anastácio, Pai Jorge, Pai Luís, Mãe Maria, Mãe Cambina, Mãe Sete Serras, Mãe Cristina, Mãe Mariana, Maria Conga, Vovó Rita, Vovó Joana dentre outros.
Na Umbanda os Pretos velhos são homenageados no dia 13 de maio, data que foi assinada a Lei Áurea, a abolição da escravatura no Brasil.
Os pontos servem para saudar a presença das entidades, firmar sua força durante os trabalhos espirituais e envolver a todos presentes, mas principalmente aos médius de incorporação, como uma harmonia a ajudá-los a se desligarem para que esta ocorra.
Crê-se que em referência à dor e aflição sofrida pelo povo negro (período de trevas no território brasileiro), a linha de preto velho reflete a humildade, a paciência e a perseverança característica da atuação da linha nominada de Yorima, cujo apresenta-se de pés no chão, cachimbo de barro bem rústico, quando não cigarro de palha, café, e um fio de contas de rosários (Lágrima de Nossa Senhora) e cruzes, figas e patuás os quais utilizam magisticamente em sua atuação astral.
Os pretos velhos apresentam-se com nomes de individualizam sua atuação, do Congo, de Angola, evidenciando sua atuação propriamente dita e procedência.
Em sua linha de atuação eles apresentam-se pelos seguintes codinomes, conforme acontecia na época da escravidão, onde os negros eram nominados de acordo com a região de onde vieram:
Congo_ Ex: (Pai Francisco do Congo), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Iansã;
Aruanda_ Ex: (Pai Francisco de Aruanda), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxalá. (OBS: Aruanda quer dizer céu);
D´Angola_ Ex: (Pai Francisco D´Angola), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Ogum;
Matas_ Ex: (Pai Francisco das Matas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Oxóssi;
Calunga, Cemitério ou das Almas_ Ex: (Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas), refere-se a pretos velhos ativos na linha de Omolu/ Obaluayê;
Entre diversas outras nominações tais como: _Guiné, Moçambique, da Serra, da Bahia, etc...
Muitos Pretos velhos podem apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Vó ou Vô, porém todos são Pretos velhos. Na gira eles só comem tutu, café sem açúcar, manjar, bolo de fubá, doce de abóbora, mandioca, arroz doce, bolo de milho, pamonha, curau e etc. Alguns tomam chá, com folhas específicas da linha de pretos velhos, outro tomam vinho tinto (sangue de Cristo).
Ver também[editar | editar código-fonte]
Velho sábio
Referências
1. Ir para cima↑ Gilberto Velho - 1994 Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades complexas - Página 12
2. Ir para cima↑ Ministério da Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Tesauro de Folclore e Cultura Popular Brasileira, Preto Velho [em linha]
3. ↑ Ir para:a b Governo do Paraná, Secretaria da Educação, Sociologia, Entidades da Umbanda refletem história cultural brasileira [em linha]
Categoria:
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